segunda-feira, fevereiro 27, 2006
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
Nada como Portugal...
Se algum dia forem notificados para pagar uma dívida à Segurança Social no valor de €o,o1, preparem-se para pagar €3,22 de juros.
Adicionem a esta situação ridicula o facto de os funcionários não quererem receber o pagamento de uma notificação para liquidação que vos enviaram por esta não constar do sistema.
Assim se gere o dinheiro público, custa mais o papel do que a dívida!
Adicionem a esta situação ridicula o facto de os funcionários não quererem receber o pagamento de uma notificação para liquidação que vos enviaram por esta não constar do sistema.
Assim se gere o dinheiro público, custa mais o papel do que a dívida!
Um novo linguajar português
É dificil a vida de professor! Mas, convenhamos, tem também muitas coisas boas, entre as quais estarmos a par das novas evoluções da linguagem.
Por exemplo, sabiam que ordem se escreve órde e que não passou a nã!
São estas coisas sobre as quais ninguém nos informa que fazem com que continuemos na escuridão e com um deficit público elevadíssimo....
Por exemplo, sabiam que ordem se escreve órde e que não passou a nã!
São estas coisas sobre as quais ninguém nos informa que fazem com que continuemos na escuridão e com um deficit público elevadíssimo....
terça-feira, fevereiro 21, 2006
Recomendação
Bem sei que já não escrevo há alguns dias, certamente muito poucos terão dado por isso!
No entanto, para estes aqui deixo algo que podem ler em substituição, é um artigo que saiu no Boletim da Faculdade de Direito nº 80, da autoria do professor Aroso Linhares e que dá pelo sugestivo título de "O logos da juridicidade sobre o fogo cruzado do ethos e do pathos: da convergência com a literatura (law as literature, literature as law) à analogia com uma poiêsis-technê de realização (law as musical and dramatic performance)". Como devem calcular são 76 páginas empolgantes que se lêem de um só fôlego!
O que é que isto tem a ver com o direito ou, por outras palavras, What is he talking about?
No entanto, para estes aqui deixo algo que podem ler em substituição, é um artigo que saiu no Boletim da Faculdade de Direito nº 80, da autoria do professor Aroso Linhares e que dá pelo sugestivo título de "O logos da juridicidade sobre o fogo cruzado do ethos e do pathos: da convergência com a literatura (law as literature, literature as law) à analogia com uma poiêsis-technê de realização (law as musical and dramatic performance)". Como devem calcular são 76 páginas empolgantes que se lêem de um só fôlego!
O que é que isto tem a ver com o direito ou, por outras palavras, What is he talking about?
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
sábado, fevereiro 11, 2006
Julgados de Paz vão ISALTINAR
De acordo com notícias vindas hoje a público, o nome de Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras e arguido num processo que envolve lavagem de capitais, fraude fiscal e outros tipos de crimes económicos, foi um dos falados para integrar os futuros o quadro dos juizes de paz.
É desta que a justiça passa a ser perfeitamente imparcial... pelo menos pessoas como o Major vão poder descansar e deixar de pensar que os juizes são uma quadrilha de salteadores cujo objectivo é tramar o maior número possível de pessoas acusando-os com base em critérios puramente subjectivos!
É desta que a justiça passa a ser perfeitamente imparcial... pelo menos pessoas como o Major vão poder descansar e deixar de pensar que os juizes são uma quadrilha de salteadores cujo objectivo é tramar o maior número possível de pessoas acusando-os com base em critérios puramente subjectivos!
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Alguma novidade!
O Melhor
O Pior
Os U2 foram os grandes vencedores dos Grammys. Arrebataram os prémios nas categorias de melhor álbum («How to dismantle an atomic bomb»), melhor canção («Sometimes you can´t make it on your own»), Interpretação por duo ou grupo, rock («Sometimes you can't make it on your own»), melhor Canção rock («City of blinding lights») e melhor álbum de rock («How to dismantle an atomic bomb»).
O single do ano foi para os Green Day, com «Boulevard of broken dreams», e o cantor John Legend foi considerado a revelação do ano.
A melhor intérprete feminina de música pop foi Kelly Clarkson, com o tema «Since U been gone», que ganhou também o Grammy para melhor álbum pop («Break away»).
O melhor intérprete masculino no campo pop foi o veterano Stevie Wonder - quem não se lembra do mítico I've just call to say I love You - , com «From the bottom of my heart».
Como é bem merecido, a cantora Mariah Carey, nomeada para oito Grammys, acabou por ser a grande derrotada, mas mesmo assim ainda conseguiu três prémios (não merecidos diga-se!!) em categorias menores: melhor álbum de rhythm and blues contemporâneo, com «The Emancipation of Mimi», melhor canção de rhythm and blues, com «We belong together», e de melhor vocalista feminina de rhythm and blues, com a mesma canção.
O Pior
Os U2 foram os grandes vencedores dos Grammys. Arrebataram os prémios nas categorias de melhor álbum («How to dismantle an atomic bomb»), melhor canção («Sometimes you can´t make it on your own»), Interpretação por duo ou grupo, rock («Sometimes you can't make it on your own»), melhor Canção rock («City of blinding lights») e melhor álbum de rock («How to dismantle an atomic bomb»).
O single do ano foi para os Green Day, com «Boulevard of broken dreams», e o cantor John Legend foi considerado a revelação do ano.
A melhor intérprete feminina de música pop foi Kelly Clarkson, com o tema «Since U been gone», que ganhou também o Grammy para melhor álbum pop («Break away»).
O melhor intérprete masculino no campo pop foi o veterano Stevie Wonder - quem não se lembra do mítico I've just call to say I love You - , com «From the bottom of my heart».
Como é bem merecido, a cantora Mariah Carey, nomeada para oito Grammys, acabou por ser a grande derrotada, mas mesmo assim ainda conseguiu três prémios (não merecidos diga-se!!) em categorias menores: melhor álbum de rhythm and blues contemporâneo, com «The Emancipation of Mimi», melhor canção de rhythm and blues, com «We belong together», e de melhor vocalista feminina de rhythm and blues, com a mesma canção.
Lá estão eles outra vez com o subjectivismo...
De acordo com o público de hoje: Valentim Loureiro acusado de ser instigador do caso "Apito Dourado".
Existe coisa mais subjectiva do que o conceito de instigar?
Existe coisa mais subjectiva do que o conceito de instigar?
terça-feira, fevereiro 07, 2006
Economia Electrónica
A Administração Fiscal mantém processos de penhora que não são reais.
O Sistema de Execuções Fiscais (SEF), a base de dados onde estão registados os processos em execução fiscal, mantém informação sobre penhoras que não correspondem à realidade, segundo a auditoria do Tribunal de Contas.
É a economia electrónica, estúpido!
O Sistema de Execuções Fiscais (SEF), a base de dados onde estão registados os processos em execução fiscal, mantém informação sobre penhoras que não correspondem à realidade, segundo a auditoria do Tribunal de Contas.
É a economia electrónica, estúpido!
Se calhar já chega...
O Governo "lamenta e discorda" da publicação de "cartoons" sobre o profeta Maomé que no, seu entender, "ofendem as crenças ou a sensibilidade religiosa dos povos muçulmanos".
Esta posição oficial, manifestada hoje através de um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), sublinha ainda que "a liberdade de expressão (...) tem como principal limite o dever de respeitar as liberdades e direitos dos outros". (in Público)
Meus amigos, se calhar basta de subserviência em relação ao problema das caricaturas.
Se bem me lembro, não houve ninguém a dizer nada deste género quando foram publicadas caricaturas com o Papa com um preservativo no nariz!
É importante que se esclareça que há limites à liberdade de imprensa, mas, por favor, passado 4 meses de as caricaturas terem sido publicadas, haver toda esta algazarra à sua volta, é demais!
Ainda para mais quando do outro lado estão pessoas que de Direitos, Liberdade e Garantias nada podem dizer...
Será que são os moderados que andam a incendiar as embaixadas e a fazer as manifestações? Ou são os próprios visados nas caricaturas que o andam a fazer?
Como é que é possível que em autênticos países-polícia, como é o caso da Síria, Líbia, etc, onde não se pode espirrar sem que as polícias secretas saibam, se consigam organizar estas grandes manifestações "voluntárias" de repúdio contra os países ocidentais?
Só se compreende este servilismo se tivermos em consideração que quem refila são os produtores de petróleo, mas, pelo que vimos este fim de semana, na Europa podiamos começar era a comprar o ouro negro ao sr. Chavez, uma vez que este se propõe cortar o fornecimento ao mr. Danger (vulgo señor Bush).
Se assim acontecesse matávamos dois coelhos de uma só cajadada: os americanos perdiam poder e os árabes tinham que se calar se quisessem bens necessários à sua sobrevivência (é que por muito importante que seja o petróleo, ele não se bebe...)!
Esta posição oficial, manifestada hoje através de um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), sublinha ainda que "a liberdade de expressão (...) tem como principal limite o dever de respeitar as liberdades e direitos dos outros". (in Público)
Meus amigos, se calhar basta de subserviência em relação ao problema das caricaturas.
Se bem me lembro, não houve ninguém a dizer nada deste género quando foram publicadas caricaturas com o Papa com um preservativo no nariz!
É importante que se esclareça que há limites à liberdade de imprensa, mas, por favor, passado 4 meses de as caricaturas terem sido publicadas, haver toda esta algazarra à sua volta, é demais!
Ainda para mais quando do outro lado estão pessoas que de Direitos, Liberdade e Garantias nada podem dizer...
Será que são os moderados que andam a incendiar as embaixadas e a fazer as manifestações? Ou são os próprios visados nas caricaturas que o andam a fazer?
Como é que é possível que em autênticos países-polícia, como é o caso da Síria, Líbia, etc, onde não se pode espirrar sem que as polícias secretas saibam, se consigam organizar estas grandes manifestações "voluntárias" de repúdio contra os países ocidentais?
Só se compreende este servilismo se tivermos em consideração que quem refila são os produtores de petróleo, mas, pelo que vimos este fim de semana, na Europa podiamos começar era a comprar o ouro negro ao sr. Chavez, uma vez que este se propõe cortar o fornecimento ao mr. Danger (vulgo señor Bush).
Se assim acontecesse matávamos dois coelhos de uma só cajadada: os americanos perdiam poder e os árabes tinham que se calar se quisessem bens necessários à sua sobrevivência (é que por muito importante que seja o petróleo, ele não se bebe...)!
domingo, fevereiro 05, 2006
Fiscalização
A fiscalização das baixas médicas é, no mínimo, aquilo que se deve fazer num país com graves problemas financeiros e de produtividade como o nosso.
Acresce a estes facto a circunstância de sermos dos países onde as baixas fraudulentas são vistas com a maior das passividades, basta ver, com as devidas ressalvas, o caso dos atestados médicos em Guimarães e o facto de, no ano passado, uma em cada três fiscalizações da Segurança Social ter acabado com a perda do subsídio.
É inadmissível que um funcionário esteja de baixa médica durante x tempo e ande todo contente a passear com a mulher e filhinhos enquanto o resto dos Tugas lhe paga para ele o fazer.
Além disso, não percebo o porquê de tanta discussão!
Se as pessoas são responsáveis e actuam de boa fé, como dizem, de certeza que as baixas médicas são verdadeiras e, portanto, essas pessoas estão mesmo doentes e impossibilitadas de ir trabalhar, não tendo nada a esconder a uma possível fiscalização.
Sinceramente não é isto que transparece de tanta confusão levantada sobre o assunto...
No entanto, como em tudo, é importante que se estabeleçam regras específicas para estas fiscalizações; não é a mesma coisa estar-se de baixa com uma gripe ou estar-se de baixa por problemas psíquicos. Neste último caso, ao contrário do primeiro, a pessoa está impossibilitada de trabalhar, mas não impedida de sair de casa, aliás o contacto com outras pessoas certamente ajudará à recuperação deste tipo de problemas.
A questão que levanto é se, assim sendo, as baixas não vão passar a ser todas passadas com a possibilidade de as pessoas se ausentarem de casa. Vão começar a estar todos maluquinhos!!!!!!
Acresce a estes facto a circunstância de sermos dos países onde as baixas fraudulentas são vistas com a maior das passividades, basta ver, com as devidas ressalvas, o caso dos atestados médicos em Guimarães e o facto de, no ano passado, uma em cada três fiscalizações da Segurança Social ter acabado com a perda do subsídio.
É inadmissível que um funcionário esteja de baixa médica durante x tempo e ande todo contente a passear com a mulher e filhinhos enquanto o resto dos Tugas lhe paga para ele o fazer.
Além disso, não percebo o porquê de tanta discussão!
Se as pessoas são responsáveis e actuam de boa fé, como dizem, de certeza que as baixas médicas são verdadeiras e, portanto, essas pessoas estão mesmo doentes e impossibilitadas de ir trabalhar, não tendo nada a esconder a uma possível fiscalização.
Sinceramente não é isto que transparece de tanta confusão levantada sobre o assunto...
No entanto, como em tudo, é importante que se estabeleçam regras específicas para estas fiscalizações; não é a mesma coisa estar-se de baixa com uma gripe ou estar-se de baixa por problemas psíquicos. Neste último caso, ao contrário do primeiro, a pessoa está impossibilitada de trabalhar, mas não impedida de sair de casa, aliás o contacto com outras pessoas certamente ajudará à recuperação deste tipo de problemas.
A questão que levanto é se, assim sendo, as baixas não vão passar a ser todas passadas com a possibilidade de as pessoas se ausentarem de casa. Vão começar a estar todos maluquinhos!!!!!!
sábado, fevereiro 04, 2006
Será que vai?
Depois da acusação de Isaltino, chegou agora a vez da justiça morder os calcanhares ao major Valentim. Qualquer dia aposto que a Fatinha tembém vai ser atormentada com miudezas como sejam crimes de fraude e corrupção.
No entanto, é uma pena que tudo isto se passe sempre envolto em grande mistério, porque este estado das coisas só favorece a especulação em torno da igualdade da justiça.
Como é que é possível que haja notícias que digam que o major não foi notificado da acusação quando toda a gente já a leu no Expresso, depois, e bem pior que isto, é o próprio major, que todos sabemos ser uma sumidade jurídica, vir dizer que considera os factos de que foi acusado de "grande subjectividade"...
Ora ou está cumprido o tipo de ilícito ou não está! E nisto não há nenhuma subjectividade...
Ou agora as coisas dependem do olhar que temos sobre elas?
Por exemplo:
depois de assaltar um banco sou acusado da prática desse mesmo crime e venho para a praça pública dizer que é uma acusação muito subjectiva porque eu não assaltei banco nenhum; só entrei de caçadeira na mão e pedi dinheiro. Não tenho culpa que os caixas tivessem tido medo e mo tivessem dado.
Sr. Major, pelo menos diga que é inocente, porque goza dessa presunção até ser julgado. Agora dizer que os crimes são subjectivos...
Esperemos bem que seja desta que a justiça começa a ser feita no que respeita ao mundo autárquico e do futebol e que não andemos para aqui com "fait divers"para depois estes senhores ainda virem pedir uma indemnização ao Estado, que é paga com o dinheiro dos nossos impostos. Para isso já basta o que se passa no caso Casa Pia!
No entanto, é uma pena que tudo isto se passe sempre envolto em grande mistério, porque este estado das coisas só favorece a especulação em torno da igualdade da justiça.
Como é que é possível que haja notícias que digam que o major não foi notificado da acusação quando toda a gente já a leu no Expresso, depois, e bem pior que isto, é o próprio major, que todos sabemos ser uma sumidade jurídica, vir dizer que considera os factos de que foi acusado de "grande subjectividade"...
Ora ou está cumprido o tipo de ilícito ou não está! E nisto não há nenhuma subjectividade...
Ou agora as coisas dependem do olhar que temos sobre elas?
Por exemplo:
depois de assaltar um banco sou acusado da prática desse mesmo crime e venho para a praça pública dizer que é uma acusação muito subjectiva porque eu não assaltei banco nenhum; só entrei de caçadeira na mão e pedi dinheiro. Não tenho culpa que os caixas tivessem tido medo e mo tivessem dado.
Sr. Major, pelo menos diga que é inocente, porque goza dessa presunção até ser julgado. Agora dizer que os crimes são subjectivos...
Esperemos bem que seja desta que a justiça começa a ser feita no que respeita ao mundo autárquico e do futebol e que não andemos para aqui com "fait divers"para depois estes senhores ainda virem pedir uma indemnização ao Estado, que é paga com o dinheiro dos nossos impostos. Para isso já basta o que se passa no caso Casa Pia!
O Mundo de Hoje
É triste olhar-se para uma televisão e sermos confrontados com a brutalidade das últimas notícias; primeiro um ferry boat que naufraga e leva consigo mais de 1000 vidas, depois o problema do Irão e das pesquisas nucleares e, por fim, o caso das caricaturas de Maomé.
Apesar de, até agora, ser o mais dramático nada há dizer em relação à primeira situação senão lamentar o sucedido e pedir a quem é responsável em Portugal que olhe para estes casos e veja o estado em que andam autocarros e camiões que circulam nas estradas portuguesas - são verdadeiras sucatas, é o chamado lixo da Europa, e tudo por causa de um imposto absurdo que nos obriga a comprar carros muito mais caros do que na maioria dos países europeus, onde, lembremo-nos, os salários são bem mais altos que os nossos.
No que respeita aos outros dois problemas vou deixar aqui algumas ideias que gostava de partilhar com os meus possíveis leitores.
O Irão é, queira-se ou não, um país igual aos outros, portanto, tem tanto o direito de pesquisar energia nuclear como os EUA ou a Coreia do Norte ou a Índia ou a França,...
Vamo-nos apercebendo lentamente que as grandes guerras hoje são despoletadas por questões energéticas, veja-se o que se passa entre a Rússia e as suas ex-repúblicas no que diz respeito ao gás natural; veja-se o que aconteceu no Iraque por causa do petróleo e, vá lá, das armas de destruição massiça que nunca apareceram.
Hoje em dia é muito importante para um país ter o controlo directo sobre a energia que consome, não estar dependente, energeticamente falando, de países terceiros. Pena é que Portugal também não entre nesta corrida, como pretende Patrick Monteiro de Barros e construa uma central nuclear.
E se isto acontecer! Também nos vão ameaçar com sanções?
Que moral têm países com armas nucleares e grande investigação nessa área para impedir um outro Estado de fazer o mesmo? Que eu saiba, os EUA nunca foram inspeccionados pela ONU para que se soubesse qual é realmente o seu arsenal nuclear!
Aliás, diga-se, que se há país do qual devemos temer o uso de armas nucleares é dos EUA, uma vez que foram eles, até hoje os único a usá-las!
As caricaturas da discórdia, que oportunamente serão publicadas neste blog, demonstram o quão diferentes são as duas civilizações que se defrontam.
Por um lado, os relativistas do mundo ocidental e, por outro, os fundamentalistas árabes. Com este enorme abismo a separá-los é normal que estas duas culturas nunca se entendam.
Se se fizessem caricaturas sobre Deus talvez a malta do Vaticano dissesse qualquer coisa e meia dúzia de católicos mais aguerridos viessem para a rua refilar, o resto dos católicos encararia a coisa com alguma relatividade, dizendo, quando muito, "perdoa-os Senhor, porque não sabem o que fazem!" ou, o que seria mais provável, uma vez que poucos católicos conhecem textos bíblicos, "é preciso ver que há gente que não acredita, portanto, temos de admitir este tipo de comportamentos. Isto é normal numa sociedade multicultural. Blá, blá, blá,...".
Ora isto é impensável numa cultura como a árabe, onde a religião é um dos pontos centrais da vida. Qualquer ameaça ou desrespeito ao nome de Maomé e é o "fim da picada"! Lembremo-nos o que aconteceu com Salman Ruchdie e os seus "Versículos Satânicos"...
Como podemos ver, por causa de umas caricaturas, já arderam embaixadas, já houve retaliações (por incrivel que pareça de carácter económico - boicote aos produtos de países da Europa do Norte) e muito ainda há-de vir.
Agora, verdade seja dita, qualquer uma destas posturas é de repudiar!
Por um lado, a publicação daquele tipo de cartoons só mostra o desrespeito e a ignorância dos ocidentais pelo mundo árabe, pois nem sequer pensaram nas consequências que isso poderia ter, e muito menos pensaram que estavam a abusar da sua liberdade de imprensa.
Por outro lado, é incompreensível que os governos dos países árabes actuem de forma tão "leve" contra os agitadores que andam nas ruas a queimar bandeira e a provocar todo o tipo de disturbios.
Como dizia D. Januário Torgal Ferreira, talvez os árabes devessem parar para pensar no porquê daquelas caricaturas. E talvez cheguem à conclusão de que elas apenas resultam da visão que os ocidentais têm deles: uma visão que, em parte e infelizmente, até corresponde à verdade. São eles que matam inocentes em nome de Deus!
Por outro lado, é também importante que estas reacções sirvam para aprendermos a olharmos os árabes sem desconfianças. Se é certo que há aqueles que põem bombas e são terroristas, a verdade é que a maioria, aparentemente, não se revê neles.
Era bom que conseguissemos fazer uma mistura das qualidades destas duas culturas, por um lado deixar de relativizar tanto as coisas como fazem os ocidentais e pensar que, se calhar, existem mesmo princípios básicos que não podem nem devem ser questionados; por outro, incutir um pouco de "suavidade" à forma como os árabes encaram a religião.
Talvez assim nada disto acontecesse e, se calhar, muitas guerras e conflitos terminariam...
Apesar de, até agora, ser o mais dramático nada há dizer em relação à primeira situação senão lamentar o sucedido e pedir a quem é responsável em Portugal que olhe para estes casos e veja o estado em que andam autocarros e camiões que circulam nas estradas portuguesas - são verdadeiras sucatas, é o chamado lixo da Europa, e tudo por causa de um imposto absurdo que nos obriga a comprar carros muito mais caros do que na maioria dos países europeus, onde, lembremo-nos, os salários são bem mais altos que os nossos.
No que respeita aos outros dois problemas vou deixar aqui algumas ideias que gostava de partilhar com os meus possíveis leitores.
O Irão é, queira-se ou não, um país igual aos outros, portanto, tem tanto o direito de pesquisar energia nuclear como os EUA ou a Coreia do Norte ou a Índia ou a França,...
Vamo-nos apercebendo lentamente que as grandes guerras hoje são despoletadas por questões energéticas, veja-se o que se passa entre a Rússia e as suas ex-repúblicas no que diz respeito ao gás natural; veja-se o que aconteceu no Iraque por causa do petróleo e, vá lá, das armas de destruição massiça que nunca apareceram.
Hoje em dia é muito importante para um país ter o controlo directo sobre a energia que consome, não estar dependente, energeticamente falando, de países terceiros. Pena é que Portugal também não entre nesta corrida, como pretende Patrick Monteiro de Barros e construa uma central nuclear.
E se isto acontecer! Também nos vão ameaçar com sanções?
Que moral têm países com armas nucleares e grande investigação nessa área para impedir um outro Estado de fazer o mesmo? Que eu saiba, os EUA nunca foram inspeccionados pela ONU para que se soubesse qual é realmente o seu arsenal nuclear!
Aliás, diga-se, que se há país do qual devemos temer o uso de armas nucleares é dos EUA, uma vez que foram eles, até hoje os único a usá-las!
As caricaturas da discórdia, que oportunamente serão publicadas neste blog, demonstram o quão diferentes são as duas civilizações que se defrontam.
Por um lado, os relativistas do mundo ocidental e, por outro, os fundamentalistas árabes. Com este enorme abismo a separá-los é normal que estas duas culturas nunca se entendam.
Se se fizessem caricaturas sobre Deus talvez a malta do Vaticano dissesse qualquer coisa e meia dúzia de católicos mais aguerridos viessem para a rua refilar, o resto dos católicos encararia a coisa com alguma relatividade, dizendo, quando muito, "perdoa-os Senhor, porque não sabem o que fazem!" ou, o que seria mais provável, uma vez que poucos católicos conhecem textos bíblicos, "é preciso ver que há gente que não acredita, portanto, temos de admitir este tipo de comportamentos. Isto é normal numa sociedade multicultural. Blá, blá, blá,...".
Ora isto é impensável numa cultura como a árabe, onde a religião é um dos pontos centrais da vida. Qualquer ameaça ou desrespeito ao nome de Maomé e é o "fim da picada"! Lembremo-nos o que aconteceu com Salman Ruchdie e os seus "Versículos Satânicos"...
Como podemos ver, por causa de umas caricaturas, já arderam embaixadas, já houve retaliações (por incrivel que pareça de carácter económico - boicote aos produtos de países da Europa do Norte) e muito ainda há-de vir.
Agora, verdade seja dita, qualquer uma destas posturas é de repudiar!
Por um lado, a publicação daquele tipo de cartoons só mostra o desrespeito e a ignorância dos ocidentais pelo mundo árabe, pois nem sequer pensaram nas consequências que isso poderia ter, e muito menos pensaram que estavam a abusar da sua liberdade de imprensa.
Por outro lado, é incompreensível que os governos dos países árabes actuem de forma tão "leve" contra os agitadores que andam nas ruas a queimar bandeira e a provocar todo o tipo de disturbios.
Como dizia D. Januário Torgal Ferreira, talvez os árabes devessem parar para pensar no porquê daquelas caricaturas. E talvez cheguem à conclusão de que elas apenas resultam da visão que os ocidentais têm deles: uma visão que, em parte e infelizmente, até corresponde à verdade. São eles que matam inocentes em nome de Deus!
Por outro lado, é também importante que estas reacções sirvam para aprendermos a olharmos os árabes sem desconfianças. Se é certo que há aqueles que põem bombas e são terroristas, a verdade é que a maioria, aparentemente, não se revê neles.
Era bom que conseguissemos fazer uma mistura das qualidades destas duas culturas, por um lado deixar de relativizar tanto as coisas como fazem os ocidentais e pensar que, se calhar, existem mesmo princípios básicos que não podem nem devem ser questionados; por outro, incutir um pouco de "suavidade" à forma como os árabes encaram a religião.
Talvez assim nada disto acontecesse e, se calhar, muitas guerras e conflitos terminariam...
EUROMILHÕES
Mais uma vez o primeiro prémio do Euromilhões (ou pelo menos uma parte dele) veio para Portugal.
Isto só pode querer dizer duas coisas: ou nós somos realmente tipos de sorte (o que eu duvido...) ou então que estamos tão mal que jogamos muito para ver se conseguimos acompanhar o rendimento dos outros cidadãos europeus!
Aproveito o momento para informar, com grande pena minha, que não fui eu o feliz contemplado...
Isto só pode querer dizer duas coisas: ou nós somos realmente tipos de sorte (o que eu duvido...) ou então que estamos tão mal que jogamos muito para ver se conseguimos acompanhar o rendimento dos outros cidadãos europeus!
Aproveito o momento para informar, com grande pena minha, que não fui eu o feliz contemplado...